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sábado, 22 de janeiro de 2011

Empresário denuncia direcionamento em licitação em José de Freitas

O empresário Willami Basílio manifestou indignação quanto ao procedimento licitatório realizado pela prefeitura de José de Freitas (52km de Teresina) na semana que passou. Segundo ele, o processo teria sido claramente dirigido para beneficiar uma empresa ligada ao pregoeiro da municipalidade. Uma questão interessante para ser analisada pelo TCE/PI - Tribunal de Contas do Estado. O email de Basílio segue abaixo.

Caro jornalista Toni Rodrigues,

Participei da licitação 001/2011 da Prefeitura de José de Freitas para locação de veículos para atender as necessidades das diversas secretarias e sai da sala de licitações frustado, sentindo-me lesado e outros adjetivos semelhantes. Ao ler sua matéria percebi que nem tudo está perdido e que mais pessoas tem o mesmo sentimento que eu. Depois de meia hora dentro da sala onde realizou o certame senti que já havia um circo armado pelo pregoeiro e sua equipe.

Logo em seguida me senti um palhaço, pois cheguei a conclusão que realmente que tudo era um circo para se dar um ar de legalidade. Não posso afirmar que o Prefeito tenha parte nessa história, mas do jeito finalizaram a licitação, afirmo que a população dessa cidade está sendo enganada e vai pagar uma conta altíssima.

A empresa vencedora não apresentou nenhum veículo em seu nome, a maioria dos carros que consta na relação que apresentou são veículos velhos, com mais de 10 (dez) anos de uso, como por exemplo um Fiat Uno 1987, um Ford Del Rey 1983 e um caminhão ano 1975: não precisa ser mecânico ou engenheiro para perceber que um veículo com mais de 30 anos de uso não tem condições de prestar um bom serviço ou talvez nenhum serviço para a prefeitura.

O Ford Del Rey em questão estava na relação apresentada pela empresa distribuido para duas secretarias diferentes: seria um caso único de unipresença automobilística. Para comprovar esse absurdo basta dar uma lida na documentação do pregão. Somente isso seria necessário para a desclassificação da empresa e a proibição de licitar com o município por cinco anos por apresentar-se de maneira fraudulenta coma intenção de burlar o processo licitatório. E o pior de tudo é que o dono da empresa é amigo pessoal do pregoeiro.

A nossa empresa apresentou 40 (quarenta) veículos novos onde mais de 90% dessa frota é de carros ZERO KM e apenas 6 carros eram ano e modelo 2008/2009 ou 2009/2010 e todos licenciados no nome da nossa empresa. Na abertura da sessão o pregoeiro teve a preocupação inicial de nos descredenciar alegando um erro de digitação no texto da procuração. Agora eu copio a frase do saudoso Cazuza e pergunto: QUE PAÍS É ESSE? Será que vamos continuar assistindo esse tipo de falcatrua acontecendo todo dia na nossa cara e não fazer nada? Espero contar com o apoio desse importante veículo de comunicação e grande formador de opinião em nosso estado.

Willami Basílio
(86) 9984-1908